sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Aspectos Históricos e Culturais da Suíça





A história da Suíça começa antes do Império Romano: em 500 a.C. Nessa altura, muitas tribos celtas estavam localizadas nos territórios do Centro-Norte da Europa. A mais importante delas era a dos Helvécios, nome que iria originar a designação atual da Suíça.
Ao contrário do que era dito pelos Romanos e pelos Gregos, os Helvécios não eram selvagens mas sim avançados na técnica de jóias e outras peças pequenas corroborando as escavações feitas no Lago de Neuchâtel.
Em 58 a.C., os Helvécios tinham planeado descer para o sul, mas foram parados na batalha de Bibracte pelo Exército Romano sob o comando do general Júlio César e obrigados a recuar.
Os Romanos controlaram o território suíço até cerca 400 d.C. Foram criadas fronteiras e fortalezas a Norte do rio Reno para conter as invasões bárbaras provenientes do Norte da Europa. Com o imperador Augusto, os romanos conquistaram a parte Oeste da Alemanha e a Áustria. Muitas cidades actuais da Suíça foram fundadas naquela era: Genibra (Genebra), Lausana (Lausana), Octodurum (Martigny), Salodurum (Soleura), Turicum (Zurique), Sedunum (Sion), Basilia (Basileia), entre outras.
O período da Idade Média da Suíça foi um pouco confuso até à formação da antiga Suíça. Depois da queda do Império Romano, o território foi invadido por tribos germânicas como os Burgúndios, Alamanos e Lombardos. No século VIII, Burgúndios e Alamanos entraram na coalizão dos Francos de Carlos Magno, que permitiu que missionários católicos entrassem nos territórios controlados pelos Alamanos. Com o Tratado de Verdun, o território suíço passou às mãos de Lotário I, que incluía um assentamento burgúndio a oeste do rio Aar que depois formou um reino independente até 1033, quando integrou de novo o Sacro Império Romano Germânico.



Tão rica quanto desconhecida, a culinária suíça confunde-se na nossa imaginação. Com influências latina (da Itália), germânica e francesa, a culinária suíça é um rico mosaico gastronômico. Tem uma antiga e rica tradição teatral. Os grandes teatros, com ou sem orquestras e/ou corpos de balé, consomem boa parte dos respectivos orçamentos de suas cidades. Mas há igualmente numerosos pequenos teatros, muitos deles especializados em repertórios clássicos, comédias ou produções paralelas. A Suíça tem ainda uma grande quantidade de produções ao ar livre apesar da inclemência do tempo. A maior parte das peças e produções tem raízes regionais e lingüísticas.Muitos suíços se tornaram conhecidos no mundo da música clássica: Arthur Honegger e Othmar Schoeck foram respeitados compositores.
O Jazz se tornou popular, na Suíça, depois dos anos 30. Muitos historiadores da arte vêem Ferdinand Hodler como a figura embrionária da pintura suíça. Nas duas guerras, Zurique se tornou o paraíso para todas as tendências artísticas. Um indiscutível ícone da arte moderna européia foi Paul Klee.Ao longo de sua
*história, Suíça também tem abrigado muitos arquitetos estrangeiros, como o alemão Gottfried Semper, que fugiu para Zurique durante o levante de 1848, na Alemanha.

Aspectos Históricos e Culturais da Índia





Quando a Terra estava se formando, a Índia era uma ilha e ao chocar com o continente deu-se a formação do Himalaia. É incrível pensar que esta cadeia de montanhas tenha sido praia um dia, mas foram encontrados fósseis de animais marinhos e conchas em suas terras. Isto ocorreu há vinte ou trinta milhões de anos atrás, antes do aparecimento de humanos na Terra.Os mais antigos sinais de vida humana na região foram encontrados em Rawalpindi (no atual Paquistão). Ferramentas de 2 milhões de anos foram achadas neste sítio e no estado de Maharashtra, em Bori. Nas colinas Shivalik, no Himalaya, foi encontrado o esqueleto de um "homem macaco" do tipo Ramapitecus de 10 a 14 milhões de anos.
Até este estágio da vida humana, os povos de todo o mundo viveram uma vida simples, caçando animais e colhendo frutos e sementes para comer. Todos viviam da mesma maneira, até o período neolítico, quando mudaram o modo de vida para um modo mais seguro, passando a cultivar a terra e domesticar os animais. Isso ocorreu por volta de 10 000 anos AC. Apesar da multiplicidade étnica e cultural que caracteriza a Índia, ela sempre possuiu uma tendência essencial à unidade, tendência essa que a manteve uma cultura viva até nossos dias. O grande acontecimento histórico que fundamentou a cultura indiana foi a invasão dos ários que penetraram pelo noroeste da Índia, região do Punjab, entre 1500 e 800 A.C., ou mesmo antes disto. Eles encontraram no Paquistão, no vale do Indus, uma das primeiras civilizações do mundo, maior que a do Egito e Mesopotâmia juntas, com uma organização social grandemente desenvolvida. Provavelmente num período aproximado de 3000 a 2000 anos aC, floresceu no vale do Indus a civilização do mesmo nome. De 1921 a 1931, escavações realizadas por John Marshal e sua equipe desenterraram as ruínas das cidades de Moenjodaro e harappa. A civilização do Indus foi notadamente urbana e um ápice de cultura no mundo da época.
Vemos nesta civilização pré-védica, anterior à invasão dos ários, obras importantes de arquitetura. Situada na margem esquerda do agora seco rio Ghaggar, no Rajastão, Kalibangan revela o mesmo padrão das cidades citadas acima, mostrando grande desenvolvimento, assim como Lothal, situada não muito longe do Golfo de Cambay, e Surkotada, a 270 km de Ahmedabad, no Gujarat.



A música da Índia, essencialmente improvisada, de caráter descritivo e emotivo, baseia-se em quadros rígidos, complexos e constantes, que constituem o único elemento transmissível.Apesar da Índia ter uma sociedade pungente e moderna, com grandes aglomerados urbanos, universidades um parque industrial fortíssimo produzindo desde agulhas a motores, aviões, etc, não perdeu suas características culturais, apesar de estar sofrendo um choque cultural.A dança indiana inclui elementos descritivos, onde são narradas aventuras de deuses e heróis míticos.A Índia tem uma grande indústria cinematográfica. Os cinemas vivem lotados e eles amam seus astros e, diferentemente de outros lugares, tudo tem a cara da Índia, sem invasões culturais, preservando a identidade deste país. Esta diversidade, além de arquiteturas diferentes, é o que faz da Índia esse "Caldeirão Cultural".Atualmente o cinema indiano, conhecido por Bollywood, é uma das maiores indústrias do mundo da sétima arte.É o país mais místico do mundo, com cheiro de incenso, cheio de guirlandas e santos vagando pelas ruas, convivendo lado a lado com uma população progressista, moderna.As filosofias religiosas indianas são englobadas em cinco grupos principais: jainismo, sankhya e ioga, bramanismo, budismo, tantra.Quase tudo na Índia é espiritualidade; o grande propósito da cultura indiana é conhecer Deus, seja em seus aspecto pessoal ou impessoal.

Aspectos Econômicos da Índia


Segundo o Banco Mundial, a Índia é a 10ª economia mundial. A economia da Índia reflete uma atividade industrial expressiva.
Os principais produtos cultivados são: chá, algodão, trigo, juta, arroz, tabaco, milho e cana-de-açúcar.
Existem grandes áreas com monoculturas voltadas para a exportação. São as plantations, cultivadas desde a época em que os ingleses colonizaram essa região. Chá, tabaco e algodão, são os produtos típicos para o mercado externo.
Tem o segundo maior rebanho bovino do mundo, perdendo apenas para o Brasil.Em relação a parcerias Índia, Brasil, China e Coréia do Sul lideram o G-21 (grupo dos 21 países do mundo em desenvolvimento).
Com um PIB de 785 biliões de dólares, a Índia é a 12a maior economia do mundo. Entretanto, devido à grande população, a renda per capita é consideravelmente baixa: em 2005, o FMI classificou a Índia na 135a posição em termos de renda per capita, dentre 182 países e territórios. Cerca de 60 por cento da população dependem diretamente da agricultura. A indústria e os serviços têm se desenvolvido rapidamente e respondem por 25 e 51 por cento do PIB, respectivamente, enquanto que a agricultura contribui com cerca de 25,6 por cento. Mais de 25 por cento da população vivem abaixo da linha de pobreza, apesar da existência de uma classe média grande e crescente de 300 milhões de pessoas.
A Índia registrou forte crescimento econômico após 1991, quando seu governo abandonou políticas socialistas e deu início a um processo de liberalização da economia, que envolveu o incentivo ao investimento estrangeiro, a redução de barreiras tarifárias à importação, a modernização do setor financeiro e ajustes nas políticas fiscal e monetária. Como resultados, colheu uma inflação mais baixa, crescimento econômico mais elevado (média de 5 por cento anual) e redução do déficit comercial. Nos últimos anos, a Índia tornou-se um importante centro de serviços relacionados com tecnologias de informação. É o principal beneficiário do outsourcing de serviços.
O desenvolvimento econômico indiano é freado, porém, por uma infraestrutura insuficiente, uma burocracia pesada, altas taxas de juros e uma "dívida social" elevada (pobreza rural, importante analfabetismo residual, sistema de castas, corrupção, clientelismo etc.).
A Índia também é a maior produtora de softwares do Mundo, possuindo uma grande produção de todo esse mercado.

Aspectos Econômicos da Suíça


A Suíça é uma próspera e estável econômia moderna de mercado com um PIB per cápita maior do que o das grandes economias da Europa ocidental. Nos últimos anos, os suíços têm ajustado grandemente suas práticas econômicas com as da União Européia para aumentar sua competitividade internacional. Embora o país não esteja à procura de ser membro pleno da UE a curto prazo, Berna e Bruxelas assinaram acordos para uma maior liberalização comercial em 1999. Eles continuam a discutir outras áreas de cooperação. Entretanto, a Suíça é membro da Associação Européia de Livre Comércio.O país continua um porto seguro para investidores, por ter mantido um grau de sigilo bancário e por manter elevado o valor externo de longo prazo do franco. A taxa de crescimento do PIB caiu para 1,6% em 2001, e o governo estima que ela cairá ainda para 1,3% em 2002.Na Suíça, como em tantos outros países europeus, a atividade agrícola sofreu forte redução. Atualmente, além de fornecer alimentos à população, o setor desempenha outras diferentes funções.Graças às atividades que cobrem toda a superfície rural, a agricultura explora cerca da metade do território suíço e, desta maneira, imprime em larga medida a imagem do país.A criação de gado ocupa um lugar de destaque na economia agrícola do país.A indústria suíça de máquinas, eletricidade e metais fica com a parte do leão na economia nacional e na indústria de exportação (em média 45% do total das exportações). Ela é também o principal empregador, com mais da metade de todos os trabalhadores da indústria. indústria química e farmacêutica tem dupla ascendência: o setor de pigmentos, nascida da indústria indígena da seda e dos têxteis. Atualmente implantada sobretudo na região de Basiléia, situa-se no primeiro lugar entre os produtores de especialidades farmacêuticas.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Aspectos Políticos da Índia


A Índia costuma ser apontada como a maior democracia do mundo, pois conta com o maior eleitorado dentre os países democráticos. O país adotou como forma de Estado a federação, com um parlamento bicameral que funciona com base em um sistema parlamentarista de estilo Westminster.
O presidente, na qualidade de chefe de Estado, exerce um papel principalmente protocolar, embora seja o comandante supremo das forças armadas e sua sanção seja necessária para que qualquer lei aprovada pelo parlamento entre em vigor. É eleito indiretamente por um colégio eleitoral para um mandato de cinco anos.
A chefia de governo é exercida por um primeiro-ministro, que concentra a maior parte dos poderes executivos. É nomeado pelo presidente, desde que conte com o apoio de um partido ou coalizão que tenha mais de 50% dos assentos da Câmara do Povo (a Câmara Baixa do parlamento).
O poder Legislativo da Índia é exercido pelo parlamento bicameral, que compreende a Rajya Sabha ou Câmara dos Estados (a Câmara Alta) e a Lok Sabha ou Câmara do Povo (a Câmara Baixa). A Câmara dos Estados compõe-se de 245 membros eleitos indiretamente pelas Assembléias Legislativas estaduais para mandatos não-coincidentes de seis anos. Cada estado envia representantes para a Câmara dos Estados com base na sua população. A Câmara do Povo compõe-se de 545 membros eleitos diretamente para mandatos de cinco anos (há pequenas exceções à eleição direta, no caso das antigas castas baixas e representantes anglo-indianos). A Câmara do Povo, nos termos do sistema parlamentarista, é o órgão político nacional por excelência, onde é formado o governo do país. Todos os ministros com pasta devem ser membros do parlamento. O sufrágio universal é garantido pela constituição para cidadãos maiores de 18 anos.
O poder Judiciário é formado pelo Supremo Tribunal, com jurisdição ordinária sobre controvérsias entre os estados e o governo federal e, em segunda instância, sobre os dezoito Tribunais Superiores do país. Também exerce o controle de constitucionalidade das leis federais e estaduais.

Aspectos Políticos da Suíça


A Suíça é uma república democrática na forma de uma confederação. De acordo com a constituição de 1999, os cantões da Suíça detêm todos os poderes não especificamente delegados à Confederação.
O
parlamento bicameral suíço, a Assembléia Federal, é primariamente quem exerce o poder. As duas casas, o Conselho de Estado e o Conselho Nacional, têm poderes iguais em todos os aspectos, inclusive quanto à iniciativa legislativa.
Os 46 membros do Conselho de Estado (dois de cada cantão e um de cada um dos antigos semicantões) são eleitos diretamente em cada cantão, enquanto os 200 membros do Conselho Nacional são eleitos diretamente num sistema de
representação proporcional. O mandato dos membros da Assembléia é de quatro anos. Através de referendos o povo pode contestar qualquer lei votada pelo parlamento federal e por iniciativas introduzir emendas à Constituição federal, o que faz da Suíça uma democracia semi-direta.
O órgão
executivo máximo é o Conselho Federal, um colegiado de sete membros. Embora a constituição determine a responsabilidade da Assembléia Federal pela eleição e supervisão dos membros deste Conselho, ele assumiu gradualmente um papel de destaque na direção do processo legislativo, além de sua atribuição na execução da lei federal. O Presidente da Confederação é eleito dentre os sete conselheiros pela Assembléia Federal, e por um ano assume funções representativas especiais.
Desde
1959, os quatro partidos majoritários estão representados no Conselho Federal de acordo com a "fórmula mágica", proporcional à sua representação no Parlamento federal: dois democratas cristãos (CVP/PDC), dois social-democratas (SPS/PSS), dois radicais democratas (FDP/PRD), e um do Partido Popular da Suíça (SVP/UDC). Esta distribuição tradicional dos assentos, entretanto, não é sustentada por nenhuma lei, e nas eleições de 2003 para o Conselho Federal o CVP/PDC perdeu seu segundo assento para o SVP/UDC.
O
Tribunal Federal zela pelo cumprimento da lei e resolução de conflitos oriundos de violações de autonomias cantonais e comunais, bem como de tratados internacionais; aprecia ainda reclamações por violação de direitos constitucionais. Seus juízes são eleitos pela Assembléia Federal para mandatos de seis anos.

Aspectos Demográficos da Suíça


O nível de vida dos suíços é dos mais altos do mundo. Tem uma economia baseada no setor terciário, com destaque para os serviços financeiros e o turismo. A agricultura é um setor importante apesar do acidentado do terreno, destacando-se as produções de beterraba açucareira, batatas, trigo e cevada. A Suíça tinha, em 2006, 7 523 934 habitantes, o que corresponde a uma densidade populacional de 181,39 hab./km2. As taxas de natalidade e de mortalidade são, respectivamente, de 9,71%o e 8,49%o. A esperança média de vida é de 80,51 anos. O valor do Índice do Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,932 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,927 (2001). Estima-se que, em 2025, a população seja de 7 359 000 habitantes. As principais religiões são o catolicismo (46%), o protestantismo (40%) e o islamismo (2%). A Suíça tem três grandes grupos linguísticos, o alemão a norte, ao centro e a este, o francês a oeste e o italiano a sul. Dois terços da população falam alemão. As línguas oficiais são o francês, o alemão e o italiano. Existe ainda uma quarta língua oficial, o romanche, falada por 1% da população.